Você também acha que gordura, proteína e café fazem mal à sua saúde?
Então talvez você se surpreenda.
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Dietas e dicas a respeito de
alimentação saudável não faltam para que você consiga manter a saúde em dia e
prevenir alguns males como pressão alta, diabetes, obesidade e afins. O
problema é que nem tudo o que você ouve por aí se encaixa perfeitamente a todas
as pessoas. Confira alguns desses itens abaixo:
1 – O que importa é o valor calórico
É lógico que uma das atitudes que
devem ser tomadas por quem quer perder peso é diminuir o número de calorias
ingerido diariamente. O que você talvez não saiba é que diferentes tipos de
alimentos, independente de seus valores calóricos, podem interferir no
funcionamento do seu metabolismo e na boa manutenção da sua saúde.
Frutose e glicose são dois tipos de
açúcares, sendo que o primeiro deles é aquele advindo de frutas e alimentos
naturais. Nesse caso, você precisa saber que os dois tipos têm praticamente os
mesmos valores calóricos, mas um deles, a frutose, é conhecido por abrir o
apetite e provocar a resistência à insulina.
A ingestão de proteínas, encontradas
em carnes, ovos e outras inúmeras fontes como coco, arroz integral, beterraba,
abacate e grão de bico, pode aumentar a taxa metabólica e reduzir a fome. Isso
já não acontece com a ingestão de gorduras e carboidratos. A conclusão aqui é a
de que alguns alimentos podem ter a mesma quantidade calórica, mas agem em
nosso organismo de maneira bem diferente, ou você acha que as 500 calorias de
um Big Mac têm o mesmo efeito de um prato feito com hambúrguer de grãos,
cereais, legumes e vegetais?
2 – Proteína faz mal à saúde
O mito aqui diz respeito ao medo que
algumas pessoas sentem de que a ingestão de proteínas possa causar danos aos
rins e à estrutura óssea. Uma verdade é que essas substâncias estão
relacionadas com a eliminação de cálcio em curto prazo, mas pesquisas realizadas
em longo prazo descobriram que, na verdade, o consumo de proteínas melhora a
qualidade óssea e reduz os riscos de fraturas.
Com relação a doenças, é preciso
prestar mais atenção em adversidades como o diabetes e a pressão alta. Esses
dois problemas podem diminuir quando há ingestão de proteínas. É preciso
lembrar sempre que o consumo desse tipo de nutriente não precisa
necessariamente ocorrer por meio de carnes, já que muitos outros alimentos
contém essa substância e com um pouco de pesquisa você pode ter uma alimentação
balanceada.
3 – Sódio faz mal
O sal, como muita coisa na vida, tem
um lado bom e um ruim. Geralmente, olhamos somente o lado negativo desse
tempero. É verdade que ele contém sódio e que, especialmente em pessoas
hipertensas, o consumo dessa substância deve ser moderado. A falta de sódio,
porém, já foi relacionada com o aumento dos níveis de triglicerídeos e
colesterol. O segredo, como sempre, é o consumo equilibrado.
4 – Gorduras saturadas são vilãs
Estudos recentes mostram que não há
relação entre doenças cardiovasculares e a ingestão desse tipo de gordura. A
verdade é que o consumo moderado de gordura saturada aumenta os níveis do
colesterol saudável, o HDL.
5 – Café deve ser evitado
Muito se fala dos malefícios desse
tipo de bebida em curto prazo. O que muita gente não sabe é que o café pode
melhorar o funcionamento do cérebro, auxiliar a queima de gordura, proteger o
fígado de doenças como cirrose e câncer, além de diminuir o risco de diabetes e
doenças como Alzheimer e Parkinson.
6 – Ovos fazem mal ao coração
Muita gente condena o consumo desse
tipo de alimento devido ao seu teor de colesterol ser relativamente alto. Ainda
assim, ovos são ótimos alimentos recheados com vitaminas, minerais e
antioxidantes. A ingestão de ovos melhora o nível de lipídios em nosso organismo,
já que eleva os níveis de HDL.
7 – A baixa ingestão de carboidratos
é perigosa
Estudos recentes comprovam que uma
dieta com baixo consumo de carboidrato é mais eficiente do que aquela que reduz
a ingestão de gorduras. As pesquisas descobriram que as refeições sem ou com
pouquíssimo carboidrato melhoram os níveis de triglicerídeos, elevam os índices
de HDL e equilibram o açúcar no sangue, melhorando a produção de insulina –
nesse caso, principalmente em quem é diabético.